Em sua jornada infinita
Cai preso como uma fera
Nos limites da matéria
Seu estágio transitório
Entre quatro paredes
De um corpo decadente
Aparenta algo deprimente
As experiências desgastantes
Suscita uma vontade enorme
De sair do que lhe prende
Libertando seu brilho esfuziante
Porém, tudo a seu tempo
Chora, então, no silêncio do seu eu
Lembrando do ditoso mundo
Aonde um dia pertenceu
Pra reencontrar tudo que foi
A vida feliz que já viveu
Tem que superar a dor que já sentiu
Exercitando o amor que não perdeu
Raimundo (23:59 horas de 24/01/2011)