sábado, 6 de maio de 2017

Oportunidades Perdidas

São tantas oportunidades perdidas que temos visto ocorrer no planeta azul, que me entristece ter que enumerar aqui.
Os homens em sua arrogância, em seu imenso egoísmo e isolamento, se esquece a cada minuto dos ensimanentos do nosso Mestre Salvador, e simplesmente deixa tudo acontecer.
Sabemos dos conselhos preciosos que Ele nos deixou, como orar e vigiar constantemente, como perdoar infinitamente nossos desafetos, como promover o amor através da caridade, do auxílio e da benevolência. De sermos a imagem e semelhança de nosso criador. Mas o homem, ah este homem ainda imerso em tantas trevas, não deixa a luz penetrar.
O que temos visto, nas terras da Pérsia é a devastação e a destruição inequívoca. A divisão começou por lá, nestes tempos mais recentes de vida de nosso planeta. O Iraque, outrora rico e harmônico, berço do florescimento espiritual da região, foia a muito tomado por guerras e destruição, mortes e aniquilações infindáveis. O Irã, se fechou para a luz, se transformando em tenebroso inimigo do progresso. Depois não seria difícil de imaginar que a divisão seria terreno fértil para tantos grupos violentos e destruidores, e hoje, esta semente do mal já se espalha por larga faixa de terra, alcançando entre outros a progressista Síria.
Vejam quantas divisões, na Turquia, o medo se instala, e a lenta, gradual e ainda desconhecida turba que retorna para a Europa, para cobrar ajustes seculares, será ainda motivo de tantas outras divisões. O velho continente começa a sua agonia.
O Reino Unido, outrora dominador e onipresente, se faz dividido, assim como também aconteceu recentemente no novo mundo norte americano, onde irmãos desejam o mal a outros irmãos, torcendo e trabalhando pela derrocada do outro. Suportados por ideologismos rasos e poucos claros, desejam ao fundo, o rompimento, a destruição o fracasso.
O que dizer então da outrora rica e vigorosa Venezuela? Onde o caos, a morte, a fome, a doença e a gerra se instalaram, a divisão impera, os facínoras se alvoroçam no poder, enquanto muitos milhões sofrem o peso de suas decisões.
E o que dizer de nós, pátria do evangelho, coração do mundo. Nação do amor, esteio de exemplo de paz mundial, agora se compraz em disputas sem fim, a divisão definitivamente instalada, destila-se ódio, se constroem muros onde uns são aparentemente e definitivamente contra outros. Mas ora veja, somos todos irmãos. Onde erramos? Onde deixamos instalar a semente do ódio ao invés do amor? Onde deixamos que floresçam espinho aos invés de pétalas de flor? 
Somos nós mesmos, invigilantes, desatentos à mensagem do Cristo. Somos nós.
Mas ainda há tempo irmãos. Nas orbes superiores de onde multidões velam pelo nosso planeta, para que neste instante, em pleno processo de transformação, de evolução, de um salto para a direção de território de regeneração, possamos captar estas vibrações e arregaçar nossas mangas ao trabalho, nossos corações ao bem, e nossa boca ao bom o belo e o justo. Sejamos nós mesmos, instrumentos vivos de mudança. Sejamos nós, a referência ao vizinho, ao amigo, com atos e com palavras, pois são as obras que edificam, enquanto as palavras plantam sementes nos corações, e façamos cada um o nosso melhor.
Protegidos pelo Amor do Cristo, e ela Fé inabalável do provir, não nos deixemos abater pelo imenso sinal de fumaça que se avizinha no horizonte, e sejamos Luz, sejamos Fé, sejamos trabalho de Amor e Caridade, da forma que o Cristo nos ensinou.
Que tenhamos força e esclarecimento suficiente para não nos deixar cair nestas horrendas divisões, que afastam, destroem e nos distanciam, do verdadeiro e único objetivo, que é crescer em direção ao Cristo. Sabemos que as transformações por que passa nosso planeta Terra, são necessárias para a mudança que há de ocorrer, mas sejamos nós mesmos, estas mudanças, e assim, no futuro vindouro, possamos continuar a plantar o amor infinito de nosso Amado e Divino Mestre Jesus.
Fiquem com Deus, Jesus e o amor de Maria.
Um amigo do além.

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