sábado, 27 de novembro de 2010

Um Grande Amigo.

Descobri que tenho um grande amigo
Sempre me escuta e não me julga
Sei que posso contar com o seu apoio
Sua dedicação e sua discrição


Já revelei a ele os anseios de minha alma
Lhe contei meus sonhos, descobri meus segredos
Das lágrimas que já chorei e das dores do coração
Nunca me contestou, é só compreensão


A esse grande amigo falei da minha fé
Também das minhas dúvidas
Daquilo que não compreendo
E do que penso que entendo


Um dia desses, quando a solidão me atingiu
Me socorreu prestimoso, abriu seu braços
Olhou pra mim e sorriu, não devia temer
A solidão é passageira, vai se erguer


Conhece minha alma, suas fraquezas
Mas também suas virtudes
Sempre me anima, me dá coragem
É sincero, nunca me ilude


Sem medo de errar, assim posso falar
Esse farol que me orienta
E me ilumina com sua luz
Não podia ser outro, só podia ser Jesus!



Raimundo (01:03 horas de 26/11/2010)

Omissão

As notícias veiculadas pelos meios de comunicação costumam impressionar negativamente.

Elas atendem a uma demanda um tanto mórbida das massas, que gostam de saber detalhes de acontecimentos funestos.

Fala-se muito em roubos, fraudes, estupros e assassinatos.

Esse contínuo bombardear de manchetes tristes pode produzir resultados bastante negativos no imaginário popular.

Talvez alguém conclua ser virtuoso, apenas porque não comete os desatinos noticiados pela mídia.

Ocorre que esse pensamento implica eleger a omissão como conduta desejável.

O panorama do mundo é dinâmico e está em constante evolução.

O progresso surge de atos humanos positivos, que são agentes de transformação.

Nesse contexto a omissão, enquanto roteiro de vida, é um escândalo.

Em um mundo em perpétuo movimento, quem não avança se atrasa.

Assim, não basta deixar de praticar o mal.

Importa primordialmente fazer o bem.

Os contextos mudam com rapidez e talvez a oportunidade de agir corretamente não se repita facilmente.

Se um amigo necessitado cruzar o seu caminho, não hesite.

Auxilie-o como pode, pois a vida é muito dinâmica.

Talvez amanhã você não mais consiga vê-lo com os olhos da própria carne.

Perante um sofredor que surge à sua frente, evite pensar em excesso antes de estender seu auxílio.

É provável que o abraço de hoje seja o início de um longo adeus.

Não adie o perdão e nem atrase a caridade.

Abençoe de imediato os que o injuriam.

Ampare sem condições os que lhe comungam a experiência terrena.

Se seus pais, velhos e enfermos, parecem um problema, supere-se e apoie-os com mais ternura.

Se seus filhos, intoxicados de ilusão, causam-lhe amargas dores, bendiga a presença deles.

Em caso de discórdia, seja o que tenta imediatamente a conciliação.

Não hesite perante o trabalho que aguarda suas mãos.

Jamais perca a divina oportunidade de estender a alegria.

Tudo o que você enxerga entre os homens, usando a visão física, é moldura passageira de almas e forças em movimento.

Faça, em cada minuto, o máximo que puder.

Qualquer que seja a dificuldade, não deserte do dever.

Talvez a oportunidade não se repita.

É possível que você esteja perante seu familiar, seu amigo ou seu companheiro de jornada pela derradeira vez.

É melhor dar o melhor de si, a fim de não ter motivos de arrependimento.

Em termos de vida imortal, não fazer o mal é muito pouco, quase nada.

O que dignifica e habilita a novas experiências é o bem que se constrói, dentro e fora de si.

Pense nisso.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. XIX do livro Justiça Divina, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. Feb. 

ESPECIAL:




de R$ 25,00
por R$ 22,00

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Gravado em meu olhar.

Hoje depois da prova 
Senti o tempo parar 
Solto me perdi 
Em devaneios sutis 

Peguei o ônibus 
E viajei, sem destino 
Com vontade de sair 
Sem pressa de chegar 

Um sábado a tarde 
Contemplei a cidade 
Um momento vazio 
A vida devagar 

Rostos, sorrisos 
Olhares longos, cativantes 
Expressões simpáticas 
Gesto que se permite 

Sigo sem objetivo 
Sem meta, sem final 
Simplesmente vou 
Assim, sozinho estou 

Meu olhar se derrama 
Sobre as pessoas que encontra 
O que procuro em cada olhar? 
Não ouso revelar 

Talvez encontrar, em outro lugar 
O que perdido ficou 
Em um tempo que passou 
Gravado em meu olhar.


Raimundo (22:48 horas de 20/11/2010)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Uma Nova História.

Uma alegria nova 
Na minha alma acendeu 
Despontou iluminada 
Uma nova estrada 


Nova meta surgiu 
Um novo caminho 
Mais claro definido 
A nossa frente se abriu 


Nas dobras do tempo 
O vento sopra ligeiro 
Nosso compromisso 
Seguir seu roteiro 


A mensagem Divina 
Sopra com vigor 
Lado a lado estamos 
Vivenciando o amor 


Meu coração voltou a sorrir 
Não posso negar 
Mesmo que não queira 
Sua alegria revelar 


Essa nova história 
Que vamos vivenciar 
No nosso sorriso está 
Está em nosso olhar 


Raimundo (23:27 horas de 16/11/2010) 

Os dias graves do Senhor.

Estes são os dias, os dias graves do Senhor! 
É necessário que as criaturas humanas abramo-nos ao Evangelho restaurado e nos permitamos ser instrumentos do Condutor de Vidas, para que possamos aplainar os caminhos que a Sua Misericórdia vem percorrer. 
Espíritas! 
Assumistes um compromisso antes do berço. Firmastes no Além um documento de responsabilidade para proclamar o Reino de Deus na Terra, no momento das grandes aflições. 
Pedistes o testemunho e o sofrimento para respaldarem a qualidade da vossa tarefa. 
Não recalcitreis, pois, ante o espinho do testemunho. 
Permanecei solidários para que não experimenteis solidão. 
Cantai um hino de louvor e de bem-aventuranças, para que as vossas não sejam as lágrimas do remorso, ao contrário, sejam as da gratidão. 
Não postergueis o momento da renovação interior. 
Se colheis, por enquanto, os cardos e se sorveis a taça da amargura que preparastes antes, semeai paz, alegria e amor para a colheita do futuro. 
O Espiritismo é Jesus voltando de braços abertos e trazendo no Seu séquito os corações afetuosos que vos anteciparam na viagem de volta ao Grande Lar, e que, numa canção de júbilo, agradecem a Deus a honra de participarem da Era Nova do Espírito imortal. 
Tornai-vos sábios na simplicidade, na cordura, na gentileza e ricos na compaixão. 
O amor cobre a multidão dos pecados e a compaixão coroa o amor de ternura. 
Começando por agora, aqui, o trabalho de lapidação do caráter para melhor, conseguireis, como estamos tentando conseguir, a palma da vitória. 
Nada que vos atemorize. Que mal podem fazer aqueles que caluniam, que mentem, que perseguem, se tudo quanto fizerem perde o seu sentido no túmulo? 
Jornaleiros da Imortalidade, avançai cantando Jesus para os ouvidos moucos do mundo, e apresentando-O para os que se ocultaram nas furnas da loucura, das sensações e do despautério. 
Hoje é o momento sublime de construir e, em breve, o momento de ser feliz. 
Muita paz, meus filhos. Com todo carinho, o servidor humílimo e paternal de sempre, 


Bezerra 



Mensagem psicofônica recebida pelo médium Divaldo Pereira Franco, ao final da Conferência pública, realizada no Grupo Espírita André Luiz, no Rio de Janeiro, na noite de 26 de agosto de 2010.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Pluralidade dos Mundos Habitados.

Quantas vezes olhei
No firmamento as estrelas
Tentando responder
A que não quer calar

A pergunta não dita
Mas que formada está
O pensamento não é vão
Sós nessa Imensidão?

As estrelas brilhando
Um cenário encantador
Atinge minha alma
Sou um sonhador!

Sempre tive a certeza
Como? Não sei explicar
A Terra é mais um planeta
Onde podemos morar

O Universo é imenso
Seus limites não há
Pode ter certeza
Planetas  existem lá

São moradas preparadas
Para o espírito habitar
Em sua jornada infinita
O progresso conquistar

É confortante saber
Lá ,distante, em algum lugar
Mundos ditosos existem
A nos esperar

Mas, por hora, importa saber
Nossa Terra pequenina
Um encanto de menina
Não podemos perder

De expiação e prova
Vai deixar de ser
Tudo está delineado
Será mundo regenerado

Trabalhemos com amor
Nesta Terra de aflição
 Nova vida, novo mundo
Mundo de regeneração

Raimundo (01:11 horas de 12/11/2010)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Casamento Sem Dor.



Uma melodia,
 Linda sonata
Encanta minha alma!

Estou em paz
Suave e bendita,
Grande amiga!

Um sentimento de amor
Toma conta de mim,
Se não tivesse fim...

Mas, se renova
A cada dia, sempre
Ele vive em mim.

No olhar que endereço
No sorriso amigo
No aperto de mão

Na palavra sincera
No abraço apertado
No sentimento de irmão


É a união perfeita
Casamento sem dor
Da paz com o amor 

Raimundo(00:33 horas de08/11/2010)

domingo, 7 de novembro de 2010

Vencendo o desânimo


O grande carro de luxo parou diante do pequeno escritório à entrada do cemitério e o chofer, uniformizado, dirigiu-se ao vigia. 
 
Você pode acompanhar-me, por favor? É que minha patroa está doente e não pode andar, explicou. Quer ter a bondade de vir falar com ela? 
 
Uma senhora de idade, cujos olhos fundos não podiam ocultar o profundo sofrimento, esperava no carro. 
 
Sou a Sra. Adams, disse-lhe. Nesses últimos dois anos mandei-lhe cinco dólares por semana... 
 
Para as flores, lembrou o vigia. 
 
Justamente. Para que fossem colocadas na sepultura de meu filho.Vim aqui hoje, disse um tanto consternada, porque os médicos me avisaram que tenho pouco tempo de vida. Então quis vir para uma última visita e para lhe agradecer. 
 
O funcionário teve um momento de hesitação, mas depois falou com delicadeza: 
 
Sabe, minha senhora, eu sempre lamentei que continuasse mandando o dinheiro para as flores... 
 
Como assim? Perguntou a dama. 
 
O rapaz respondeu um tanto reticente: 
 
É que... a senhora sabe... as flores duram tão pouco tempo... E afinal, aqui, ninguém as vê... 
 
O senhor sabe o que está dizendo? Retrucou a dama. 
 
Sei, sim senhora. Pertenço a uma Associação de Serviço Social, cujos membros visitam os hospitais e os asilos. Lá, sim, é que as flores fazem muita falta... 
 
Os internados podem vê-las e apreciar seu perfume. 
 
A senhora deixou-se ficar em silêncio por alguns segundos. Depois, sem dizer uma palavra, fez sinal ao chofer para que partissem. 
 
Meses depois, o vigia foi surpreendido por outra visita. Duplamente surpreendido porque, desta vez, era a própria senhora que vinha guiando o carro. 
 
Agora eu mesma levo as flores aos doentes, explicou-lhe, com um sorriso amável. 
 
O senhor tem razão. Os enfermos ficam radiantes e fazem com que eu me sinta feliz. Os médicos não sabem a razão da minha cura, mas eu sei. 
 
É que reencontrei motivos para viver. Não esqueci meu filho, pelo contrário, dou as flores em seu nome e isso me dá forças. 
 
A Sra. Adams descobrira o que quase todos não ignoramos mas muitas vezes esquecemos. Auxiliando os outros, conseguira auxiliar-se a si própria. 
 
* * * 
 
Não é necessário visitar o túmulo dos entes queridos que partiram para levar o nosso carinho. 
 
É que eles, definitivamente, não estão ali, onde foi enterrado o corpo físico, mas são como pássaros que deixaram a gaiola e voam livres. 
 
Para que demonstremos o nosso afeto, basta que lhes enviemos as flores da nossa gratidão através do pensamento impulsionado pelos sentimentos de afeto que sempre nos nutriu e eles perceberão, onde quer que estejam. 
 
Assim, a nossa visita ao cemitério será apenas para conservação e limpeza do lugar que serviu de aduana para a libertação do ser a quem tanto amamos e que continua vivendo.
 
 
ESPECIAL:


Nosso Lar

de R$ 25,00
por R$ 22,00
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v.4, ed. Fep.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sim. Eles Vivem.

O sábio instrutor Emmanuel escreveu brilhante página para falar sobre a imortalidade da alma, muito própria para endereçar aos corações que se sentem despedaçados pela partida do ente amado no fenômeno natural, ainda que acidental, da morte biológica. A mensagem intitula-se Eles Vivem!


Reflitamos sobre o precioso texto:

Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração. Eles Não Morreram. Estão Vivos. 
Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com a tua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus. Eles sabem igualmente quanto dói a separação. 
Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiam responder as interpelações que articulaste no auge da amargura. 
Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor. Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateias a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque... 
Pensa neles com a saudade convertida em oração. As tuas preces de amor representam acordes de esperança e devotamente, despertando-os para visões mais altas da vida. 
Quanto puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias. 
Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária. 
Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material... 
Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar. 

A preciosa página indica: a fé racional vence a morte. Não há morte. Todos vivem. Os laços de afeto nunca se partem. Estamos sempre unidos pelo afeto que nos aproxima, ainda que temporariamente separados pela chamada morte.



Artigo de: Orson Peter Carra que é Escritor e orador espírita. Constultor Editorial residente em Matão/SP
 

O Sacrifício da luz.


Há muito tempo
Uma explosão de luz
Do mundo invisível
No visível revelou

Uma oferta de paz
Uma oferta de amor
À humanidade carente
A luz se entregou

Sua presença marcante
Tocava os corações
Suas palavras macias
Consolavam aflições

Todo tipo de dor
Mental, física, emocional
A todos atendia
Curando a dor moral

O mal foi atingido
Não podia se esconder
A luz inundava tudo
Para onde correr?

Não podendo se esconder
Não queria se revelar
Planejou então um crime
A luz tinha que apagar

No calvário infame
A luz sacrificou
Não por seu poder
Mas porque ela se entregou

Pra salvar a humanidade
A luz se imolou
Sendo pregada na cruz
A Terra iluminou

Raimundo (Refeito 00:06 horas de 02/11/2010)