terça-feira, 31 de agosto de 2010

Pense um Pouco.



“As obras que eu faço em nome de meu Pai, essas testificam de mim.” — Jesus. (JOÃO, CAPÍTULO 10, VERSÍCULO 25.)
   É vulgar a preocupação do homem comum, relativamente às tradições familiares e aos institutos terrestres a que se prende, nominalmente, exaltando-se nos títulos convencionais que lhe identificam a personalidade.
  Entretanto, na vida verdadeira, criatura alguma é conhecida por semelhantes processos. Cada Espírito traz consigo a história viva dos próprios feitos e somente as obras efetuadas dão a conhecer o valor ou o demérito de cada um.
  Com o enunciado, não desejamos afirmar que a palavra esteja desprovida de suas vantagens indiscutíveis; todavia, é necessário compreender-se que o verbo é também profundo potencial recebido da Infinita Bondade, como recurso divino, tornando-se indispensável saber o que estamos realizando com esse dom do Senhor Eterno.
  A afirmativa de Jesus, nesse particular, reveste-se de imperecível beleza.
  Que diríamos de um Salvador que estatuísse regras para a Humanidade, sem partilhar-lhe as dificuldades e impedimentos?
  O Cristo iniciou a missão divina entre homens do campo, viveu entre doutores irritados e pecadores rebeldes, uniu-se a doentes e aflitos, comeu o duro pão dos pescadores humildes e terminou a tarefa santa entre dois ladrões.
  Que mais desejas? Se aguardas vida fácil e situações de evidência no mundo, lembra-te do Mestre e pensa um pouco.

Texto Extraído do Livro Pão NOSSO, de Chico Xavier pelo espírito EMMANUEL.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

O Arado.


“E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.” — (LUCAS, CAPÍTULO 9, VERSÍCULO 62.)
Aqui, vemos Jesus utilizar na edificação do Reino Divino um dos mais belos símbolos.
Efetivamente, se desejasse, o Mestre criaria outras imagens.Poderia reportar-se às leis do mundo, aos deveres sociais, aos textos da profecia, mas prefere fixar o ensinamento em bases mais simples.
O arado é aparelho de todos os tempos. É pesado, demanda esforço de colaboração entre o homem e a máquina, provoca suor e cuidado e, sobretudo, fere a terra para que produza. Constrói o berço das sementeiras e, à sua passagem, o terreno cede para que a chuva, o sol e os adubos sejam convenientemente aproveitados.
É necessário, pois, que o discípulo sincero tome lições com o Divino Cultivador, abraçando-se ao arado da responsabilidade, na luta edificante, sem dele retirar as mãos, de modo a evitar prejuízos graves à “terra de si mesmo”.
Meditemos nas oportunidades perdidas, nas chuvas de misericórdia que caíram sobre nós e que se foram sem qualquer aproveitamento para nosso es-pírito, no sol de amor que nos vem vivifícando há muitos milênios, nos adubos preciosos que temos recusado, por preferirmos a ociosidade e a indiferença.
Examinemos tudo isto e reflitamos no símbolo de Jesus.
Um arado promete serviço, disciplina, aflição e cansaço; no entanto, não se deve esquecer que, depois dele, chegam semeaduras e colheitas, pães no prato e celeiros guarnecidos.

Do livro o Nosso -  Escrito por Francisco Cândido Xavier. Ditado pelo espírito EMMANUEL.

Deixai Crescer. Fazei Crescer. Ajudai a Crescer.

Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade a a Vida.
A tradição bíblica ensina que antes da chegada de João Batista houve um grande silêncio profético. Por aproximadamente quatrocentos anos, nenhum profeta falou ao povo. Finalmente, João Batista começou a pregar e causou grande comoção. Muitos até achavam que ele era o Salvador longamente esperado. Contudo, quando Jesus o procurou para ser batizado, João foi enfático em apontá-Lo como o que haveria de vir. 
Em um momento posterior, surgiu certa crise envolvendo os discípulos de João, a respeito da figura de Jesus. O Batista novamente não titubeou e afirmou com clareza:  


É necessário que Ele cresça e que eu diminua. 
É interessante observar que o famoso profeta não estava procurando um caminho fácil para seguir. Ele não se tornou inerte, não fugiu de seus testemunhos. Continuou a pregar com desassombro, até que seu falar claro fez com que os poderosos da época decidissem assassiná-lo. Mas nem por isso deixou de reconhecer o lugar que lhe cabia na concretização de um ideal superior. 
Essa postura de João Batista pode suscitar saudáveis reflexões. 
Muitas criaturas se dispõem a fazer o bem ou a trabalhar por um ideal. 
Entretanto, exigem ocupar lugares de importância. 
Desejam servir, sim. 
Mas, desde que isso lhes propicie brilho e reconhecimento. 
Quando se apresenta alguém mais capacitado para o desempenho de uma tarefa considerada importante, relutam em ceder o lugar. 
Se uma nova liderança surge, com grande potencial, tratam de boicotá-la. 
Fazem-se severos críticos de tudo e de todos que podem lhes fazer sombra. 
É como se o bem somente pudesse se realizar através delas. 
Tal gênero de conduta sinaliza que a vontade de servir-se de uma causa é maior do que o desejo de servi-la.  Entretanto, na tarefa de construção de um mundo melhor há espaço para todos. A verdadeira recompensa pelo amor do belo e do bem é a paz interior. O reconhecimento do mundo é transitório e costuma representar principalmente um fardo a ser suportado. Não compensa viver em função dele. Importa aprender a servir, onde e como se fizer necessário. Se a tarefa exigir alguma exposição, manter a modéstia. Quando o momento de brilho passar, permanecer no serviço, ainda que em posição singela. Assimilar que o bem não tem dono e que sua concretização é uma conquista da Humanidade inteira. Rejubilar-se com o aparecimento de pessoas com grande potencial e desejosas de trabalhar. Deixar que cresçam e alegrar-se mesmo com o crescimento delas.  
No momento certo, saber tornar-se obscuro, a fim de que uma luz maior brilhe, em benefício de todos.
Redação do Momento Espírita. No sítio Momento de Reflexão em http://www.reflexão.com.br 

De Jesus para Você.

O Mestre Nunca nos Abandona

Sou capaz de sentir
Seu coração a chorar
Conhecer sua tristeza
A angústia no seu olhar

Sou capaz de caminhar
Lado a lado com você
Enxugando suas lágrimas
Aliviando seu sofrer

Essa dor que machuca
Confie, ela passará
Tudo tem um início
E ao fim chegará

Acredite no meu amor
Deixe tocar seu coração
Ele transforma água em vinho
E também pedra em pão

Pode serenar a alma
Acalmar os pensamentos
Projetar novos caminhos
Sossegar o coração                           

Poesia por Raimundo Monteiro (01h08min de 08/08/2010)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Ante o Objetivo









"Para ver se de algum modo posso chegar à ressurreição." - Paulo.(FILIPENSES, 3 :11.)

      Alcançaremos o alvo que mantemos em mira:

      O avarento sonha com tesouros amoedados e chega ao cofre forte.

      O malfeitor comumente ocupa largo tempo, planificando a ação perturbadora, e comete o delito.

      O político hábil anseia por autoridade e atinge alto posto no domínio terrestre.

      A mulher desprevenida, que concentra as idéias no desperdício das emoções, penetra o campo das aventuras inquietantes.

      E cada meta a que nos propomos tem o preço respectivo.

      O usurário, para amealhar o dinheiro, quase sempre perde a paz.

      O delinqüente, para efetuar a falta que delineia, avilta o nome.

      O oportunista, para conseguir o lugar de mando, muitas vezes desfigura o caráter.

      A mulher desajuizada, para alcançar fantasiosos prazeres, abdica, habitualmente, o direito de ser
feliz.

      Se impostos tão pesados são exigidos na Terra aos que perseguem resultados puramente inferiores, que tributos pagará o espírito que se candidata à glória na vida eterna?

      O Mestre na cruz é a resposta para todos os que procuram a sublimidade da ressurreição.

      Contemplando esse alvo, soube Paulo buscá-lo, através de incompreensões, açoites, aflições e pedradas, servindo constantemente, em nome do Senhor.

      Se desejas, por tua vez, chegar ao mesmo destino, centraliza as aspirações no objetivo santificante e segue, com valoroso esforço, na conquista do eterno prêmio.





Do livro FONTE VIVA
FRANCISCO CANDIDO XAVIER
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL 

sábado, 14 de agosto de 2010

O bem faz bem a quem o pratica

"Espírito algum construirá a escada de ascensão sem atender às determinações do auxílio mútuo." 
(Bezerra de Menezes)

O bem faz bem a quem o pratica.
A frase não é inédita. Já a ouvimos muitas vezes. Contudo, parece que, a pouco e pouco, as pessoas começam a se convencer dessa verdade.
Pesquisa realizada, nos Estados Unidos, pelo Instituto Gallup, demonstra que 95% das pessoas afirmam sentir bem-estar com o exercício regular da filantropia.
Filantropia entendida como qualquer atividade que vise promover o bem-estar do semelhante.
Independe de dinheiro e pode estimular outros à realização de ações a benefício de alguém.
Exemplos existem muitos. Como o da atriz brasileira que, durante quase duas décadas, freqüentou o presídio do Carandirú, desativado em 2002. Ali ela criou o projeto Talentos aprisionados, promovendo cursos de teatro, dança, artes plásticas e literatura.
Ao descrever seu trabalho, ela o qualifica de recompensador, não só para quem ela ajudou, mas para si mesma.
Há quem diga que as pessoas praticam filantropia para aliviar a própria consciência, sem resolver a raiz do problema de quem, pretensamente, estariam auxiliando.
Nesse ponto, lembramos a frase de Madre Teresa de Calcutá: Se você não pode alimentar 300 pessoas, alimente apenas uma. Assim, saber que uma criança, por exemplo, está abrindo um presente doado por alguém, pode não ser suficiente mas faz bem.
Fez uma criança feliz, mesmo que por breves momentos. Por um curto período, ela soube que sonhos podem se tornar realidade. E voltará a sonhar. E cultivar esperança. E a pessoa, com certeza, partilhou daquela felicidade.
Por vezes, as pessoas se questionam se podem doar algo sem sair de casa. E a resposta é afirmativa. Há muitas maneiras de se engajar em campanhas contra a fome, a doença, propondo-se à doação de valores, itens não perecíveis, roupas, medicamentos. Contudo, quem, além de doar alguma coisa, doa a si mesmo, vai ao encontro do outro, melhor ainda se sente. Uma história emocionante é de uma dona de casa que, em três anos, coletou e doou mais de 4.500 litros de leite materno para bebês órfãos na África. Podemos ter ideia de quantas vidas terá salvo, com seu gesto? E como ela deve se sentir feliz, realizada?
Se você é dos que já se doa no trabalho, em casa, com familiares e acha impossível se doar mais, acredite, é possível.
Este é um convite para você se engajar nessa rede sem fronteiras, pelo bem. Isso porque desejamos que você possa sentir a felicidade, o bem-estar por fazer o bem.
E se você não sabe o que fazer, onde começar, principie olhando a sua rua, os seus vizinhos, o seu bairro. Verifique o que falta, quem tem necessidades. Indague no seu templo religioso, no clube que freqüenta. 
Tenha certeza: sempre existe alguém, bem próximo a você, envolvido no bem. E você poderá ser mais um, nessa fieira de bondade.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Com a caridade na agenda, de Rodrigo Turrer, publicado na revista Época de 04.01.2010.
Em 10.08.2010.
Camila Taveira
Editora - DF Record
Repórter - Justiça para Todos/AJUFE - Sábado 22h30 Ter/Qui 05h30 Qua 19h 
www.tvjustica.jus.br <http://www.tvjustica.jus.br/>
Jornalista DRT/PB 2511
(61) 8166-018

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Lar Maria de Nazaré

Maria de Nazaré - Nossa Mãe Maior

Em cada olhar
Vejo um sonho a realizar
Um caminho a percorrer
Um lugar a chegar

A caminhada é longa
O caminho não é fácil
No trajeto o prazer
Na aventura de tentar

Tudo se iniciou
No passado distante
Aparando arestas
No convívio conflitante

Não importa a distância
Ainda a percorrer
A felicidade existe
O amor faz nascer

Unidos estamos
No ideal comum
Divulgando o bem
Nos amando também

Agradeço a Deus
Por estar onde estou
É o lugar certo
Que o Mestre ofertou

Maria de Nazaré
A mãe do meu Senhor
O Lar que ela protege
É aquele onde estou

Núcleo Espírita
Lar Maria de Nazaré
O Lar que nos une
E nos enche de fé
                                                                  
Poesia por Raimundo Monteiro (00:37 de 06/08/2010)

Valei-nos da Luz



“Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem.” — Jesus. (JOÃO, CAPÍTULO 12, VERSÍCULO 35.)

O homem de meditação encontrará pensamentos divinos, analisando o passado e o futuro. Ver-se-á colocado entre duas eternidades — a dos dias que se foram e a que lhe acena do porvir. Examinando os tesouros do presente, descobrirá suas oportunidades preciosas. No futuro, antevê a bendita luz da imortalidade, enquanto que no pretérito se localizam as trevas da ignorância, dos erros praticados, das experiências mal vividas. Esmagadora maioria de personalidades humanas não possui outra paisagem, com respeito ao passado próximo ou remoto, senão essa constituída de ruína e desencanto, competindo-as a revalorizar os recursos em mão. A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contacto com o serviço de que necessitais para a ascensão justa. Nesse aben-çoado ensejo, é possível resgatar, corrigir, aprender, ganhar, conquistar, reunir, reconciliar e enriquecer-se no Senhor. Refleti na observação do Mestre e apreender-lhe-eis o luminoso sentido. Andai enquanto tendes a luz, disse Ele. Aproveitai a dádiva de tempo recebida, no trabalho edificante. Afastai-vos da condição inferior, adquirindo mais alto entendimento. Sem os característicos de melhoria e aprimoramento no ato de marcha, sereis dominados pelas trevas, isto é, anulareis vossa oportunidade santa, tor-nando aos impulsos menos dignos e regressando, em seguida à morte do corpo, ao mesmo sítio de sombras, de onde emergistes para vencer novos degraus na sublime montanha da vida.
Retirado do Livro Pão Nosso. Psicografado por Francisco Cândido Xavier pelo espírito Emmanuel. Edição FEB

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Postura do Pai

Jesus tinha o hábito de ministrar ensinamentos por parábolas. 




São pequenas histórias que contêm grandes lições. 
O povo rude da época não possuía condições de compreender a amplitude das idéias do Mestre Divino. 

Por isso, ele sabiamente vestiu Suas idéias com uma capa de alegoria. 
Cada qual identifica nessas histórias um ensinamento de acordo com seu nível de entendimento. 
O Espiritismo lança luzes sobre uma série de questões que, por muito tempo, permaneceram incompreensíveis. 
É interessante refletir sobre as parábolas tendo em mente princípios espíritas, como a reencarnação e as leis de liberdade e de causa e efeito. 
A parábola do Filho Pródigo é emblemática, pelas graves reflexões que suscita. 
Dentre elas, chama a atenção a postura do pai. 
Ele é instado por um dos filhos a lhe fornecer recursos para sair pelo mundo. 
Generosamente, atende o pedido do filho. 
Quando esse retorna, em triste estado, não o recrimina. 
Ao contrário, recebe-o com festas e presentes. 
Perante o outro filho, que se revela ciumento, também sua conduta é generosa e compreensiva. 
Vai até o mancebo e o exorta a se alegrar pelo retorno do irmão que estivera perdido. 
Ele compreende as fraquezas de seus rebentos e não se agasta, não recrimina e nem afasta nenhum deles. 
É possível vislumbrar na figura desse pai sábio e amoroso a representação da Divindade. 
Deus fornece recursos para que Seus filhos se lancem no mundo. 
Ele dota todos os Espíritos de variados talentos e permite que façam o que desejam. 
Essa postura atesta a Lei de Liberdade que vigora no Universo. 
Todos são livres para escolher o modo como desejam viver. 
Entretanto, é necessário arcar com as conseqüências das opções feitas. 
Deus não pune ninguém, pois não se ofende com os erros de Suas criaturas. 
Ele fornece tantas oportunidades quantas sejam necessárias para que cada Espírito aprenda suas lições. 
As reencarnações se sucedem, enquanto o Espírito constrói em si o respeito às Leis Divinas e se pacifica. 
O pai de braços abertos ao filho pródigo simboliza a eterna boa vontade de Deus para com todos os Espíritos. 
Ele não se cansa de esperar e jamais deixa de amar, por longas que sejam a rebeldia ou a ilusão. 
Afinal, sabe que sempre chegará o momento de glória da paz conquistada e da harmonia construída no íntimo do ser. 
A conduta do pai perante o filho enciumado contém o ensinamento da Lei de Fraternidade que deve reger as relações humanas. 
Ele exorta o rapaz a se alegrar pelo resgate do irmão. 
Tem-se aí a lição de que não é suficiente obedecer regras e viver retamente. 
A plenitude da evolução só se dá quando o Espírito lança um olhar generoso ao seu próximo e lhe estende as mãos. 
Pense nisso!
Redação do Momento Espírita. Portal Reflexão. (http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=1237)