domingo, 13 de fevereiro de 2011

Partidas Coletivas

No cair da tarde chuvosa do dia 17 de julho de 2007, em São Paulo, no Aeroporto de Congonhas, um desastre aéreo abalou a opinião pública e deixou um saldo de duas centenas de mortos.

A comoção atingiu patamares internacionais, vez que, entre os passageiros daquele vôo estavam estrangeiros, tanto quanto pelo elevado número de vítimas.

Estima-se seja um dos desastres aéreos com maior número de vítimas.

Logo, começaram a ser transmitidas, junto com o dantesco espetáculo do fogo, das explosões que se sucediam, as cenas de desespero de parentes das vítimas.

Uns gritavam pelos nomes dos que haviam partido, dilacerados de dor. Outros, já clamavam por justiça, invocando direitos e normas não respeitados.

Por fim, um ou outro, abraçava-se, aliviado, ao familiar que deveria estar naquele vôo, mas foi desviado para outro, pelos motivos mais diversos.

Depoimentos de quem se zangou por ter perdido o vôo e agora, agradecia por não estar nele.

Informações desencontradas, esforço hercúleo de bombeiros para o resgate, trabalho de repórteres, jornalistas, cinegrafistas, fotógrafos...

Mais uma tragédia que nos leva a indagar: por que permite Deus tais acontecimentos tão trágicos?

Por que um vôo de pouco mais de hora, realizado com sucesso, se transforma numa tragédia na chegada? Na hora do pouso?

Naturalmente, as autoridades competentes levantarão dados e se descobrirá, quem sabe, se a culpa foi da chuva torrencial, da pista do aeroporto, de problema mecânico, de falha humana...

Mas, a indagação persiste: por quê?

Por que jovens cheios de sonho tiveram sua vida ceifada desta forma? Por que pessoas que retornavam aos braços de seus amores morrem desta forma?

Por que tudo acontece, assim, sem a derradeira possibilidade de um abraço de despedidas? Por que?

Se Deus é amor, por que permite tais acontecimentos que destroçam famílias e destroem vidas felizes?

Tudo na Criação é harmonia. Tudo revela uma previdência que não se desmente, nem nas menores, nem nas maiores coisas.

As grandes partidas coletivas estão na pauta da justiça Divina. Ninguém recebe algo que não deva.

Desta forma, tragédias desse porte reúnem espíritos que têm comprometimentos para com a Lei Divina.

Recambiados para o Mundo Espiritual, de forma brusca, ressarcem o que devem à Lei.

As famílias que sofrem as dores superlativas estão envolvidas no mesmo processo.

Nada de errado, portanto, se pensarmos na Justiça Divina que a cada um dá segundo as suas obras.

E que, conforme o preceito evangélico, a semeadura é livre, mas a colheita se torna obrigatória.

Contudo, se a Justiça Divina age, também sua misericórdia se estende.

E, os que cremos na vida além da vida, temos a certeza de que todos os espíritos que pereceram no desastre aéreo, receberam apoio espiritual.

Seus anjos de guarda, enviados de Deus, os ampararam no trânsito desta para a vida verdadeira.

Aos que permanecemos na carne, aguardando o nosso momento da partida, cabe-nos orar pelos que se foram. Pelos que ficaram.

Pelos corações de mães destroçados, pelos cônjuges feridos, pelos órfãos, pelos enamorados, pelos amigos, por todos os que sofrem a ausência dos amores.

E, enquanto aguardamos a própria partida, orarmos ainda mesmo por nós, para que, em chegada a hora, estejamos a postos e preparados.

Seja a partida pelos braços da enfermidade, de forma lenta.

Ou de forma repentina, por acidente orgânico, meteorológico ou qualquer outro.

Pensemos nisso!
 


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Redação do Momento Espírita.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

2012 - O ano fatídico !

Fala-se, certo calendário
Há muito tempo construído
Prediz uma mudança brusca
Para toda humanidade

Não sei se é verdade
Nem se posso nele acreditar
Não é fácil de compreender
Tudo que está para acontecer

Uma nova mentalidade
Sentimentos renovados
Na mente dos humanos
Amor, paz e caridade

Um raio de luz vai nos atingir
Removendo de nós a fera
Vindo do centro da galáxia
Arauto de uma nova era

Assim, uma encruzilhada surge
O homem terá de decidir
Fazer sua renovação
Ou toda a humanidade sucumbir

Esse é o recado profético
Dá pra acreditar no que está anunciado?
Esperemos pra ver,
Só falta um giro planetário

Raimundo (00:58 horas de 02/02/2011)

Transição Planetária

Queridos amigos, estas são reflexões imprescindíveis, que todos nós, espíritas, comprometidos com a divulgação e vivência dos ensinamentos do Espiritismo, necessitamos fazer, compreendendo que estamos sendo convocados, diretamente, para contribuir com o processo de regeneração da Humanidade.
Minha proposta aos queridos amigos é a de observarmos mais atentamente a mensagem-revelação do Espírito Órion., contida no livro Transição Planetária.
Ressaltarei desse capítulo, que é o terceiro, os pontos referentes à convocação que é feita pelo emissário que veio de uma das Pleiâdes (constelação do Touro), especialmente a nós, espíritas.
Incialmente apresento algumas considerações.
O livro Transição Planetária, a meu ver, é a obra mediúnica mais importante dos últimos tempos ao abordar o grandioso processo da renovação planetária, conforme está predito, e como isso se realizará, para que a Terra alcance o patamar da regeneração.
Jesus, no Sermão profético (Mt c.24 e 25; Mc c.13; Lc 21:5-36) fala do
“princípio das dores” e da“grande tribulação”.
Em O Livro dos Espíritos, em resposta à questão 1019 proposta por Allan Kardec, o Espírito São Luís elucida, com muita clareza, o que deverá ocorrer para que o bem reine na Terra. Também em A Gênese, cap. XVIII, Kardec aprofunda os esclarecimentos com relação à grande transformação moral e espiritual do planeta.
Na magnífica obra mediúnica Há dois mil anos, (FEB, 1939), Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, relata no cap. VI da segunda parte, intitulado “Alvoradas do reino do Senhor”, o discurso de Jesus (texto que divulguei há 3 anos para todos os nossos grupos), quando recepcionava um grupo de mártires sacrificados no circo romano. Segundo Emmanuel, o Mestre fez naquele momento sublime, “a exposição de suas profecias augustas”. Nessa importante profecia – recordemos que isto aconteceu há dois mil anos –encontramos detalhes de como se dará a transição, que ora está em curso.
No ano de 1948, a FEB lança o livro Caminho, verdade e vida, de Emmanuel/Chico Xavier, em cujo cap.140, intitulado “Para os montes”, o autor espiritual tece comentários sobre um dos versículos do Sermão profético, conforme Mt 24:16. O texto é notável pois traça um panorama - àquela época –do que estamos vivendo hoje.
Recentemente, a Mentora Joanna de Ângelis, através de Divaldo Franco, divulga a mensagem intitulada “A Grande transição”, (livro Jesus e Vida – LEAL, 2007) excelente esclarecimento sobre o tema que estou enfocando. Interessante assinalar que esta mensagem foi transmitida, penso eu, como preparação para o livro Transição Planetária , que é o objeto de nossas reflexões.
Todos os textos acima evidenciam que a importante contribuição do querido Benfeitor Manoel Philomeno de Miranda, está doutrinariamente fundamentadanas obras citadas.
A obra Transição Planetária, traz, portanto, minuciosos esclarecimentos acerca do processo da regeneração do planeta Terra. Sendo assim é imprescindível que todos os que estarão recebendo essas reflexões estejam em dia com a leitura desse livro. E quem já leu releia...
A seguir, observemos o trecho em que Órion esclarece a vinda de milhares de Espíritos da mesma Esfera ao qual pertence que, inicialmente, estarão se dirigindo às comunidades espirituais (que são denominadas entre nós de ‘colônias espirituais’) que estão próximas à Terra, expondo o grandioso programa ,“de forma que, unidos, formemos uma só caravana de laboriosos servidores, atendendo as determinações do Governador terrestre, o Mestre por excelência.”
“De todas essas comunidades(colônias espirituais) seguirão grupos espirituais preparados para a disseminação do programa, comunicando-se nas instituições espíritas sérias e convocando os seus membros à divulgação das diretrizes para os novos cometimentos.
Expositores dedicados e médiuns sinceros estarão sendo convocados a participarem de estudos e seminários, para que seja desencadeada uma ação internacional no planeta, convidando as pessoas sérias à contribuição psíquica e moral em favor do novo período.”
É importante que leiam todo o capítulo e que atentemos para as advertências que Órion transmite. Claro que os testemunhos acontecerão, como podemos imaginar.
Na parte final da mensagem ele afirma : “ O modelo a seguir permanece Jesus, e a nova onda de amor trará de retorno o apostolado, os dias inesquecíveis das perseguições e do martirológio que, na atualidade, terá características diversas, já que não se podem matar impunemente os corpos como no passado...”
Queridos amigos, agora já sabemos.
A sintonia com essa programação depende de cada um, desde que aceite participar. Mas penso que todos estamos, vibratoriamente e honrosamente,engajados nesse nobre propósito.
Como diz Joanna, aamorável Benfeitora de todos nós:
“Aclimatados à atmosfera do Evangelho, respiremos o ideal da crença...
E unidos uns aos outros, entre os encarnados e com os desencarnados, sigamos.
Jesus espera: avancemos!
Suely Caldas Schubert - 18/01/2011