sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Obreiros Atentos


"Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, esse tal será bem-aventurado em seus feitos." 

- TIAGO, 1 :25. 
O discípulo da Boa Nova, que realmente comunga com o Mestre, antes de tudo compreende as obrigações que lhe estão afetas e rende sincero culto à lei de liberdade, ciente de que ele mesmo recolherá nas leiras do mundo o que houver semeado. Sabe que o juiz dará conta do tribunal, que o administrador responderá pela mordomia e que o servo se fará responsabilizado pelo trabalho que lhe foi conferido. 
E, respeitando cada tarefeiro do progresso e da ordem, da luz e do bem, no lugar que lhe é próprio, persevera no aproveitamento das possibilidades que recebeu da Providência Divina, atencioso para com as lições da verdade e aplicado às boas obras de que se sente encarregado pelos Poderes Superiores da Terra. 
Caracterizando-se por semelhante atitude, o colaborador do Cristo, seja estadista ou varredor, está integrado com o dever que lhe cabe, na posição de agir e servir, tão naturalmente quanto comunga com o
oxigênio no ato de respirar. 
Se dirige, não espera que outros lhe recordem os empreendimentos que lhe competem. Se obedece, não reclama instruções reiteradas, quanto às atribuições que lhe são deferidas na disposição regimental dos trabalhos de qualquer natureza. Não exige que o governo do seu distrito lhe mande adubar a horta, nem aguarda decretos para instruir-se ou melhorar-se. 
Fortalecendo a sua própria liberdade de aprender, aprimorar-se e ajudar a todos, através da inteira consagração aos nobres deveres que o mundo lhe confere, faz-se bem-aventurado em todas as suas ações, que passam a produzir vantagens substanciais na prosperidade e elevação da vida comum. 
Semelhante seguidor do Evangelho, de aprendiz do Mestre passa à categoria dos obreiros atentos, penetrando em glorioso silêncio nas reservas sublimes do Celeste Apostolado. 

Do livro FONTE VIVA 
FRANCISCO CANDIDO XAVIER 
DITADO PELO ESPÍRITO EMMANUEL


A partida da tristeza

Tenho andado triste
Um desânimo interior
Que atinge a alma
Me faz sofredor

Tenho andado triste
Não sei  a exata razão
A tristeza me acompanha
Está no meu coração

 Pensando bem
 Não há razão pra tal
A vida me sorriu
Tem sido legal

Tem me dado alegrias
Que muitos não têm
Tem me dado esperanças
Sonhos também

A tristeza que sinto
Fica então prejudicada
Coitada é insistente
E muito mal educada

Mas fico triste
Ao ver a tristeza triste
Na sua triste partida
Da minha alma transformada

    Raimundo (00:28 horas de 23/09/2010)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

E o mandamento que era para a vida, achei eu que me era para a morte


Se perguntássemos ao grão de trigo que opinião alimenta acerca do moinho, naturalmente responderia que dentro dele encontra a casa de tortura em que se aflige e sofre; no entanto, é de lá que ele se ausenta aprimorado para a glória do pão na subsistência do mundo. 
Se indagássemos da madeira, com respeito ao serrote, informaria que nele identifica o algoz de todos os momentos, a dilacerar-lhe as entranhas; todavia, sob o patrocínio do suposto verdugo, faz-se delicada e útil para servir em atividades sempre mais nobres. 
Se consultarmos a pedra, com alusão ao buril, certo esclarecerá que descobriu nele o detestável, perseguidor de sua tranqüilidade, a feri-Ia, desapiedado, dia e noite; entretanto, é dos golpes dele que se eleva aos tesouros terrestres, aperfeiçoada e brilhante. 
Assim, a alma. Assim, a luta. 
Peçamos o parecer do homem, quanto à carne, e pronunciará talvez impropriedades mil. Ouçamo-lo sobre a dor e registraremos velhos disparates verbais. Solicitemos-lhe que se externe com referência à dificuldade, e derramará fel e pranto. 
Contudo, é imperioso reconhecer que do corpo disciplinado, do sofrimento purificador e do obstáculo asfixiante, o espírito ressurge sempre mais aformoseado, mais robusto e mais esclarecido para a imortalidade.
Não te perturbes, pois, diante da luta, e observa. 
O que te parece derrota, muita vez é vitória. E o que se te afigura em favor de tua morte, é contribuição para o teu engrandecimento na vida eterna.

Trecho do Livro FONTE VIVA, escrito por Chico Xavier, pelo espírito EMMANUEL

sábado, 11 de setembro de 2010

Exposição Nossao Lar na Imprensa Paraibana - FEP

Federação Espírita Paraibana abre exposição
“Nosso Lar na imprensa paraibana”
Com o título “Nosso Lar na Imprensa paraibana”, a Federação Espírita Paraibana abriu uma exposição no hall da entrada da instituição. Consta de cinco painéis com montagem de recortes dos quatro jornais locais que deram destaque à divulgação do filme, que continua em cartaz nos cinemas, atraindo um grande número de público.
A exposição é fruto da ação da Assessoria de Comunicação Social da FEPB, que precedendo a estréia contatou editores dos cadernos culturais, subsidiando-os e sugerindo destaque para a divulgação do filme. Investiu ainda na publicação de matérias em portais e em emissoras de rádios e TV´s, além da Revista Nordeste, massificando ao máximo a informação.
Já durante sua passagem em João Pessoa, o diretor do filme, Wagner de Assis, concedeu entrevistas à emissoras de TV e à imprensa. O mesmo ciclo de entrevistas se repetiu com o diretor da Federação Espírita Brasileira (que cedeu os direitos autorais para a produção do filme) e membro do Conselho Espírita Internacional, César Perri, durante sua estada em João Pessoa, no dia da estréia do Nosso Lar. Perri falou da importância do filme para divulgação da mensagem espírita, ao ressaltar a imortalidade e o aspecto de consolação dos corações.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Uma abraço pela Paz na Terra.


Amigos e irmãos, abraço-os fervorosamente. 

Nesta oportunidade, desejo compartilhar com os companheiros um fato relacionado ao suicídio que resultou numa serie de ações, desenvolvidas ao longo de 18 meses, aproximadamente, mas cujo desfecho superou todas as expectativas, mesmo as inimagináveis. 
As regiões de sofrimento onde vivem os suicidas, de todas as categorias, são inúmeras e vastas nos planos do Espírito. brotam de um dia para outro, pois os excessos da Humanidade tem reduzido o tempo de reencarnação para um numero significativo de pessoas. Os atentados contra a manutenção da saúde, mental e psicológica atingem cifras realmente assustadoras. 
A campanha EM DEFESA DA VIDA, conduzida pelos Espíritas, é ação que ameniza a situação. Mas algo mais intenso e abrangente, que envolva a sociedade, urge ser desenvolvido. 
Assim, passamos ao nosso relato. 
Localizamos em determinado nicho, em nosso plano, uma comunidade de suicidas vivendo em situação precária, em todos os aspectos. Chamava a nossa atenção que tal reduto de dor nunca reduzia de tamanho. Ao contrario, contabilizávamos um numero crescente, dia após dia. Procurando analisar a problemática por todos os seus ângulos, verificamos que no local, incrustado em espaço de difícil acesso, existia uma espécie de “escola” – se este é o nome que se pode utilizar – cujos integrantes se especializaram em indução ao suicídio: técnicas, recursos e equipamentos sofisticados eram desenvolvidos para que encarnados cometessem suicídio. 
O suicida era, então, conduzido à instituição e, sob tortura, a alma sofredora fornecia elementos mentais que serviam de alimento à manutenção de diferentes desarmonias que conduzem o homem ao desespero. 
Fomos surpreendidos pela existência de tal organização e estarrecidos diante do fato, de como a alienação, associada a maldade, pode desestruturar o ser humano. 
Após tomar conhecimento dos detalhes, um plano de trabalho foi definido, depois que um mensageiro de elevada região veio até nós. 
Durante algum tempo pelejamos para sermos adequadamente preparados, inclusive aprendendo a liberar vibrações mais sublimadas, a fim de fornecer a matéria mental e sentimentos puros que pudessem erguer um campo de força energético ao redor do local. 
Almas devotas estiveram conosco permanentemente, instruindo-nos, fortificando-nos e nos revelando a excelsitute do amor. Entretanto, era preciso fazer algo mais. Desfazer a organização não representaria, em principio, maiores problemas; o desafio seria convencer os instrutores a não fazer mais aquele tipo de maldade. Várias tentativas foram enviadas, neste sentido. Orientadores esclarecidos da Vida Maior foram rejeitados e até ridicularizados. Nada conseguíamos com os dirigentes daquela instituição, voltada para a prática do suicídio. 
Mas, a vitoria chegou, gloriosa, no final da tarde de domingo último, (1) quando, convidados a participar do encerramento do Congresso, aqueles dirigentes presenciaram a luminosidade do amor. Conseguiram, finalmente, ver o significado da vida, a sua importância e fundamentos. 
Foram momentos de grande emoção que envolveu a todos nós, quando um nesga de luz desceu sobre os encarnados e desencarnados no exato instante em que todos, em ambos os planos da vida, se deram as mãos e cantaram em prol da paz. 
A nesga de luz se alargou, cresceu, envolveu a todos. A força do amor jorrou plena e, em sublime explosão, rompeu o ar, circulou sobre a cabeça de todos, espalhou-se como poderosa onda para o além do recinto, ganhando a cidade. 
Brasília se nimbou de luz, no ar, no solo, nas águas. À nossa visão estupefata e maravilhada parecia que uma nova estrela estava surgindo. Os seres da Criação, vegetais, animais e hominais, os elementos inertes, rochas e minerais, as construções humanas, prédios, edifícios, avenidas, bancos, repartições publicas e privadas, residências, tudo enfim, foi banhado por luz pura e cristalina que jorrava do alto. 
Célere, a bela luminosidade espalhou do coração da Pátria para todos os recantos do Brasil, das Américas, da Europa, África, mais além, no Extremo e Médio Oriente, atingindo a todos os continentes, países e cidades. Alcançou os pólos do Planeta, girou, em bailado sublime, por breves minutos ao redor da Terra e se prolongou mais além, em direção ao infinito. 
Jesus tinha se aproximado do Planeta, em brevíssima visita de luz, amor e compaixão. 
Jamais presenciei tanta beleza e tanta paz! 
Com afeto. 

Yvonne Pereira. 

Mensagem recebida por Marta Antunes de Moura, na Federação Espírita Brasileira em 22 de Abril de 2010. 

Reformador Ago.2010



(1) Domingo, 18 de Abril de 2010: dia do encerramento do 3º Espírita Brasileiro. Todos os presentes cantavam, emocionados, a musica pela paz.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Livre e Prisioniero




As aparências enganam
Porque o real não se vê
O real só se vê
Quando a aparência não engana

A alma se projetando
Desnudando sua essência
Entregando seu legado
Revelando a carência

Um sentimento domado
Amarrado e guardado
Feito prisioneiro
Na masmorra abandonado

Busca na imensidão do cosmos
Espantar a solidão
No cintilar das estrelas
Confortar o coração

                                     
      
     
Por Raimundo Monteiro (00:24 horas de 07/09/2010)