terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Amor

O Espírito imortal

Em sua jornada infinita 
Cai preso como uma fera 
Nos limites da matéria 

Seu estágio transitório 
Entre quatro paredes 
De um corpo decadente 
Aparenta algo deprimente 

As experiências desgastantes 
Suscita uma vontade enorme 
De sair do que lhe prende 
Libertando seu brilho esfuziante 

Porém, tudo a seu tempo 
Chora, então, no silêncio do seu eu 
Lembrando do ditoso mundo 
Aonde um dia pertenceu 

Pra reencontrar tudo que foi 
A vida feliz que já viveu 
Tem que superar a dor que já sentiu 
Exercitando o amor que não perdeu

Raimundo (23:59 horas de 24/01/2011)