terça-feira, 24 de maio de 2011

Comunicações Mediúnicas - Aspectos Importantes.

Está certo que alguns artigos, sites e boletins já haviam questionado o caos das comunicações mediúnicas. Inclusive nós, ao comparar o correio eletrônico com o mediúnico, concluímos sobre a dificuldade em se identificar com segurança o autor. Porque, conforme garantiu o mestre Kardec, "se uma pedra for evocada em uma reunião mediúnica, podemos ter certeza de que ela irá responder".(1)
Tendo chegado a um momento delicado, em que espíritos mantêm até blogs (!!) para a divulgação de ideias bizarras, que espalham-se sob a assinatura de nomes respeitáveis do movimento espírita, é mais que oportuna a mensagem de Manoel Philomeno de Miranda, psicografada em abril deste ano por Divaldo Pereira Franco. Em “Advertência aos médiuns”, publicada na revista Reformador (julho de 2009), Philomeno explica o que está cada vez mais claro: diversos médiuns estão orientando sua atividade mediúnica pela vaidade, autopromovendo-se e divulgando intensamente pretensas novas revelações. A consequência dessa fascinação, para os médiuns, instrumentos voluntários da confusão, não é tão somente a ilusão do aplauso e a frustração de falhar na mais importante tarefa de suas atuais encarnações. Terão de responder por maiores estragos, que têm alcançado a divulgação e o movimento espíritas de forma nociva. Médiuns que detêm suas próprias editoras dão livre curso a ideias bizarras e personalistas, que nada têm a ver com o Espiritismo, mas que são estrategicamente organizadas para que o erro se misture com o acerto. Quanto ao fundo, são ideias que desfiguram o Espiritismo, forçam uma permissividade com relação à manifestação mediúnica e fazem das lições transformadoras do Evangelho uma coleção confusa de regras, à maneira da autoajuda, o que já faz com que certos agrupamentos tenham todo o aspecto de uma seita, que seguem um líder - o médium - e não a doutrina que, em última análise, não está presente.
Esse é o contexto para o qual Manoel Philomeno intenta alertar, com a autoridade que lhe cabe no assunto.
As críticas, é claro, não têm sido muito bem recebidas por médiuns e simpatizantes das novas “revelações”. E isso é muito estranho, porque deveríamos nos importar com a Verdade – com letra maiúscula –, ou seja, com o conhecimento da realidade, e não com a adequação das teorias segundo nossas preferências. Afinal, deve ser triste acreditar na mentira. Porém, algo faz com que a crença em uma ideia ou teoria torne-se parte da emoção do seguidor. Por isso, ir contra suas ideias tem o mesmo efeito de questionar suas emoções.
O esclarecimento é necessário e urgente. O espírita tem a obrigação de refletir sobre o que lê e ouve, buscando também conhecer as análises que são feitas sobre as novidades mediúnicas, porque, caso contrário, poderá estar sob forte engano, o que será uma grande perda de tempo.
Médiuns sob perigo (ESPETACULAR)
O médium sincero, escreve Philomeno, está sempre em perigo, mais do que qualquer outro trabalhador da seara. Torna-se inimigo gratuito de espíritos inferiores, dedicados ao mal, contrários a todos que “lhes pareçam ameaçar a situação em que se encontram”.
Desde os primeiros estudos na mocidade espírita ouvíramos que o médium não é um imã, um atrator de espíritos errantes. Não é mesmo. O que atrai espíritos é a semelhança de pensamentos e sentimentos, seja qual for a qualidade. Portanto, todos atraímos espíritos. Entretanto, Philomeno refere-se à situação oposta, em que o médium é atraído para as armadilhas que poderão atrapalhar sua atividade mediúnica. Nesse caso, o médium é o alvo e o instrumento da perturbação.
Sobre as atuais “revelações”, que não resistem a uma simples análise, Philomeno afirma:
“Examinar com cuidado as comunicações de que se faz portador, evitando a divulgação insensata de temas geradores de polêmica, a pretexto de revelações retumbantes, e defendê-los, constitui inadvertência e presunção, por considerar-se como o vaso escolhido para as informações de alto coturno, que o mundo espiritual libera somente quando isso se faz necessário”.
Embora a euforia e a “paixão” que o assunto tem gerado, é preciso refletir e analisar, o que os “novos reveladores” também não deixam de aconselhar.
Estamos todos vivendo sob o risco do erro, do engano ou da perda de tempo. Inclusive quem escreve essas linhas pode também tropeçar, assim como acredita que há erro nas ideias de determinados espíritos. Deve haver liberdade para a aceitação ou a rejeição.
Para uns e outros, porém, não haverá desculpas, a advertência está no ar.
1 O Livro dos Médiuns, capítulo XXV (Das Evocações), item 283.
Por RONI COUTO

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Trabalho em Cristo


Paz de Jesus,
Aos queridos irmãos, trabalhadores do Cristo, paz perene.O trabalho na seara do Mestre, exige, esforço, dedicação, e amor.
É preciso renunciar a muitas coisas que nos parecem importantes, para vivenciar os trabalhos da seara Cristã.
Coragem irmãos, as dores, as dificuldades parecem assumir proporções gigantescas, mas é menor que o trabalho de caridade e amor dos nossos irmãos, deste e do outro plano, que se reveste dos mais belos atos de amor.
Muita paz a todos, força e alegria à serviço do bem comum.

Psicografia recebeido em 10 de maio de 2011, em reunião mediunica no Núcleo Espírita Lar Maria de Nazaré pela medium Celeste

Qual a Maior Virtude de Todas?

“Qual é a mais meritória de todas as virtudes?”
 Esta indagação foi feita aos orientadores espirituais e está registrada em O Livro dos Espíritos, como questão 893. 
A resposta não deixa dúvidas: “Todas as virtudes têm seu mérito próprio, porque todas são sinais de progresso no caminho do bem. Há virtude sempre que há resistência voluntária à atração das más tendências. Mas o que há de mais sublime na virtude é o sacrifício do interesse pessoal pelo bem do próximo, sem segundas intenções. A virtude mais meritória é aquela fundada na mais desinteressada caridade.”
Resta-nos, agora, definir e compreender o que é caridade. Já não mais podemos confundi-la com a esmola, depois das orientações trazidas pelo Espiritismo.
A caridade é exercida em cada movimento, em cada atitude, quer em relação a terceiros quer em relação a nós mesmos. É até comum nos esquecermos da autocaridade, quando descuidamos da saúde, do indispensável repouso, do equilíbrio alimentar e entramos em desvarios mentais que nos causam os conhecidos estresses e depressões.
Para que essa caridade tenha sucesso, a virtude, mencionada no título deste despretensioso escrito, é das mais importantes: PACIÊNCIA! Quantas vezes nos perdemos pela impaciência, desistindo de tentar mais um pouco, de manter a confiança e serenidade por mais um tempo, sem desistir de algum objetivo. Ele pode ser a vitória sobre a irascibilidade, a tolerância com alguém difícil, a aceitação da enfermidade que nos aborrece, a persistência na educação de um filho rebelde, o equilíbrio no trânsito ou a conformação ante as dificuldades da vida.
Em nosso livro “Modo de Ver”, da Casa Editora O Clarim, temos uma página que diz Paciência, a ciência da paz. Argumentamos que, embora etimologicamente paz e ciência nada tenham a ver com paciência, sem dúvida, a paciência é a ciência que nos leva à paz.
A paciência nos é ensinada pela natureza. Qualquer planta espera, pacientemente, o tempo certo para dar flores e depois produzir frutos. O feto espera nove luas para depois nascer. Tudo na hora certa. Nosso coração bate uma vez e espera que o sangue percorra o caminho devido para, depois, bater novamente, num trabalho de décadas, sem que ele se aborreça com a rotina. O mesmo se dá com a respiração, com a digestão, que mostram a paciência da natureza em relação a nós.
Imaginemos se Deus não tivesse paciência com seus filhos. Manda um emissário à Terra para ensinar-nos; manda outro e mais outro e nós continuamos turrões ante os conselhos de seus enviados, todos eles visando a nossa felicidade. Mas Deus nunca desiste. Afinal, foi Ele quem inventou a paciência!
A falta de paciência gera a irritabilidade e o consequente nervosismo; desequilibra-nos o organismo, produzindo úlcera, gastrite, hipertensão, angina, infarto, vitiligo, baixando a imunidade e até interferindo nas células que terminam cancerosas. Isso no corpo físico.
Se analisarmos sob o prisma espiritual, veremos que a impaciência abre portas para processos obsessivos, dada à sintonia com espíritos inferiores que se comprazem ante a nossa infelicidade. E, à medida que o processo se instala, vai ficando mais intenso e crônico, dificultando a reversão para retorno ao equilíbrio.
Quando ficamos impacientes, seja com algo ou alguém, busquemos desviar o pensamento, sintonizando com algo bonito, ouçamos a música preferida ou usemos outros recursos que nos ajudem a desviar a atenção daquilo que consideramos problema. Partamos do princípio de que tudo tem solução. Até a morte é uma bela saída para interromper, muitas vezes, vidas inúteis ou desregradas. Lembramos uma trova sobre a morte, de Djalma Andrade, aquele poeta de Congonhas do Campo-MG, que diz: A morte é a bela enfermeira/vem sem a gente chamar/e cura sempre as feridas/que ninguém soube curar. Ou a outra, do mesmo autor: A morte é a melhor das aias/sem ser chamada aparece/e é tão lindo o que ela canta/que a gente logo adormece.
Paciência depende de um aprendizado lento e contínuo. Só vem quando se tem fé. Mas, como tudo o que incorporamos ao inconsciente espiritual é nosso, é inalienável, qualquer esforço vale a pena, porque é o tesouro que o ladrão não rouba, a traça não come e a ferrugem não destrói. Quem, numa encarnação, incorporar em si uma das virtudes – paciência, humildade, desprendimento, solidariedade, resignação, etc. – fica dono dela por toda a eternidade. Por que imaginamos que Chico era daquele jeito? Porque ele treinou, em encarnações passadas, uma coisa em cada uma delas. E, tenham certeza, não foram poucas as suas vidas de aprendizado.
Paciência não se compra em farmácia. O que lá se compra é calmante, que nada mais é do que paciência artificial. Para usar um termo atual, é paciência pirata. A verdadeira e conquistada paciência evita crimes, insucessos, inimizades, injustiças, arrependimentos, mágoas, enfermidades e tantas outras dores. Perseverar sempre mais um pouco, antes de perder a paciência, é sabedoria; mesmo porque ninguém pode perder o que não tem!
É difícil, mas vale a pena.
RIE - Revista Internacional de Espiritismo - maio 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

O Poder da Doçura


O viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que começava tímido por entre as pedras. 
Foi seguindo-o por muito tempo. Aos poucos ele foi tomando volume e se tornando um rio maior. 
O viajante continuou a segui-lo. Bem mais adiante o que era um pequeno rio se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes. 
A música das águas atraiu mais o viajante que se aproximou e foi descendo pelas pedras, ao lado de uma das cachoeiras.
Descobriu, finalmente, uma gruta. A natureza criara com paciência caprichosas formas na gruta. Ele a foi adentrando, admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo. 
De repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do grande escritor Tagore, Prêmio Nobel de Literatura de 1913: 
Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção. Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir. 

* * *

Assim também acontece na vida. Existem pessoas que explodem por coisa nenhuma e que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas. 
E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia e tudo conseguem. São as criaturas que não falam muito, mas agem bastante.
Enquanto muitos ainda se encontram à mesa das discussões para a tomada de decisões, elas já se encontram a postos, agindo. 
E conseguem modificar muitas coisas. Um sábio exemplo foi de Madre Teresa de Calcutá.
Antes dela e depois dela tem se falado em altos brados sobre miséria, fome e enfermidades que tomam comunidades inteiras. 
Ela observou a miséria, a morte e a fome rondando os seus irmãos, na Índia. Tomou uma decisão. Agiu. Começou sozinha, amparando nos braços um desconhecido que estava à beira da morte nas ruas de Calcutá. 
Fundou uma obra que se espalhou, com suas Casas de Caridade, por todas as nações. 
Teve a coragem de se dirigir a governantes e homens públicos para falar de reverência à vida, de amor, de ação.
Não gritou, não esbravejou. Cantou a música do amor, pedindo pão e afeto aos pobres mais pobres. 
Deixou o mundo físico mas conseguiu insculpir as linhas mestras do seu ideal em centenas de corações.
Como a água mansa, ela cantou nos corações e os conquistou, amoldando-os para a dedicação ao seu semelhante.
* * *

Há muito amor em sua estrada que, por enquanto, você não consegue valorizar...
Busque se aplicar no dom de ver e, vendo a ação da presença do Criador, que é amor, na expressão mais alta, como conceituou o Apóstolo João, faça de sua passagem pelo mundo um dia feliz. 
Se você espera ser útil e desaprova a paralisia do coração, procure amar, porque todos os mistérios da vida e da morte se encontram no amor... pois o amor é Deus!

 Redação do Momento Espírita, com pensamento finais do cap. 22 do livro Rosângela, pelo Espírito homônimo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.



Em 26.04.2011.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Luz Divina

Luz Divina,
aquece os corações frios de amor.
Luz de paz,
aquece aqueles que vivem em guerra,
consigo e com todos.

Luz da vida,
aquece a alma que dorme na ignorância.
No desamor, e na indeiferença.

Luz de todos,
Luz da luzes.
Brilha como o nono Sol,
que aquecerá a nova humanidade.

Angélica.

Psicografia recebeido em 10 de maio de 2011, em reunião mediunica no Núcleo Espírita Lar Maria de Nazaré pela medium Celeste

Navio Negreiro

Esse navio que parte,
levando negros fugidos.
Entrando na escuridão,
de um grande precipício.

São navios negreiros !
Quando de longe avistei,
carregando grandes almas.
Que se perdem,
em um grande, e pequeno momento.

Talvez levam desilusões,
humilhações.
Mas sabiam que no seu coração,
carregavam um grande Deus.

Luz Sempre.

Psicografia recebeido em 10 de maio de 2011, em reunião mediunica no Núcleo Espírita Lar Maria de Nazaré pela medium Eliane.


Mão Amiga


Por onde andei,
só tristeza avistei.
Por onde andei,
eu nem mesmo sabia !

Despercebido me encontrei,
jogado no lamaçal da escuridão.
Foi quando uma mão amiga,
Me trouxe aressureição,
de uma vida entrestecida.

Comecei a me perceber,
e de braços cruzados,
não vou mais parecer.

Pois a vida continua,
antes mesmo,
de se perceber morrer.

Psicografia recebeido em 10 de maio de 2011, em reunião mediunica no Núcleo Espírita Lar Maria de Nazaré pela medium Eliane.

terça-feira, 10 de maio de 2011

O Timoneiro


A quem atendemos
No caminho que seguimos
Na vida que escolhemos?
Aos impulsos da vida biológica?
As carências forjadas na infância?

Quem é nosso guia
Nesta vida que nós temos?
A cultura que nos deram
O conhecimento que buscamos
Os valores que herdamos?

Procuro me encontrar
E responder essa questão
Mas a resposta não vem
Ao meu carente coração
Assim, prefiro acreditar
Que acima de tudo, tenho
Guiando meu pobre eu
As benditas mãos de Deus

Raimundo (00:05 horas de 09/05/2011

Pelos Fios da Prata


Gostaria de ter dito
Que vi e admirei
Seu novo penteado
Seu cabelo ajeitado
Mas não é só do cabelo
Que gostaria de falar
Seu corpo também cintila
No seu modo de andar

É encanto, é beleza
Suavidade e leveza
Gosto de seu falar
Não se aborreça
São sinceras as palavras
Exteriorizam sentimentos
Que do coração viajam
Em momentos de sintonia
Por invisíveis fios de prata
Que povoam o universo
Que ligam nossas almas
Raimundo (00:38 hs de 09/05/2011)

Os Primeiros Lugares

Conta uma brasileira, que foi trabalhar algum tempo na Suécia, que várias vezes fez comparações entre suecos e brasileiros.

A forma de resolver problemas, a maneira de conduzir determinadas dificuldades no ambiente de trabalho, etc.

Nessas suas observações, concluiu, em um primeiro momento, que os suecos tinham alguns comportamentos muito próprios.

Em verdade, ela jamais imaginara que com eles aprenderia uma extraordinária lição. Algo que a faria admirá-los e seguir-lhes o exemplo.

No seu primeiro dia de trabalho, um colega da empresa a veio apanhar em casa e eles seguiram, juntos, no carro dele.

Ao chegarem, ele entrou no estacionamento, uma área ampla para mais de 200 carros.

Como haviam chegado cedo, poucos veículos estavam estacionados, mas o rapaz deixou o seu carro parado logo na entrada do portão.

Assim, ela e ele tiveram que caminhar um trecho considerável, até chegar à porta da empresa.

No segundo dia, o fato se repetiu. Eles tornaram a chegar cedo e, novamente, o carro foi colocado logo na entrada.

Outra vez tiveram que atravessar todo o extenso pátio do estacionamento, até chegarem no escritório.

No terceiro dia, um tanto mais confiante, ela não se conteve e perguntou ao colega: "por que é que você deixa o carro tão distante, quando há tantas vagas disponíveis?

Por que não escolhe uma vaga mais próxima do acesso ao nosso local de trabalho?"

A resposta foi franca e rápida: "o motivo é muito simples. Nós chegamos cedo e temos tempo para andar, sem perigo de nos atrasarmos. Alguns dos nossos colegas chegam quase em cima da hora e se tiverem que andar um trecho longo, correm o risco de se atrasarem. Assim, é bom que encontrem vagas bem mais próximas, ganhando tempo."

O gesto pode ser qualificado de companheirismo, coleguismo. Não importa. O que tem verdadeira importância é a consciência de colaboração.

Ela recordou que, algumas vezes, em estacionamentos, no Brasil, vira vagas para deficientes sendo utilizadas por pessoas não deficientes.

Só por serem mais próximas, ou mais cômodas.

Recordou dos bancos reservados a idosos, gestantes em nossos ônibus e utilizados por jovens e crianças, sem preocupação alguma.

Lembrou de poltronas de teatros e outros locais de espetáculos tomadas quase de assalto, pelos mais ágeis, em detrimento de pessoas com certas dificuldades de locomoção.

Pensou em tantas coisas. Reflexionou. Ponderou...

E nós? Como agimos em nossas andanças pelas vias do mundo? Somos dos que buscamos sempre os lugares mais privilegiados, sem pensar nos outros?

Alguma vez pensamos em nos acomodar nas cadeiras do centro do salão, quando vamos a uma conferência, pensando que os que chegarem em cima da hora, ocuparão as pontas, com maior facilidade?

Pensamos, alguma vez, em ceder a nossa vez no caixa do supermercado a uma mãe com criança ou alguém que expresse a sua necessidade de sair com maior rapidez?

Pensemos nisso. Mesmo porque, há pouco mais de dois milênios, um Rei que se fez carpinteiro, ensinou sabiamente: "quando fordes convidados a um banquete, não vos assenteis nos primeiros lugares..."

O ensino vale para cada dia e situação das nossas vidas.
Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em narração de fato real.